10.01.23 | Conib em ação
CONIB marca o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto com cerimônia em Memorial recém-inaugurado no Rio
O recém-inaugurado Memorial às Vítimas do Holocausto, no Mirante do Pasmado, no Rio de Janeiro, foi o local escolhido pela Confederação Israelita do Brasil – CONIB para a sua cerimônia do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Apoiado pela Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro -FIERJ, pelo Memorial às Vítimas do Holocausto/RJ e pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), o evento acontece na sexta-feira (27), às 10h. O evento será transmitido pelo canal Youtube da CONIB. A data rende homenagem aos seis milhões de judeus e a outras milhões de vítimas do extermínio nazista.
A cerimônia vai contar com o tradicional acendimento das velas em memória das vítimas, exibição de vídeos e com a presença de sobreviventes do Holocausto, autoridades políticas, religiosas, institucionais, lideranças comunitárias e jovens. Em 2005, a ONU aprovou resolução instituindo o 27 de janeiro como Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. A data que lembra mundialmente o Holocausto marca o dia em que tropas soviéticas liberaram o campo de concentração e extermínio de Auschwitz, localizado na Polônia, em 27 de janeiro de 1945.
Em resolução apoiada pelo Brasil, a ONU pede aos países-membros que elaborem programas de educação sobre o Holocausto e condena sem reservas todas as manifestações de intolerância religiosa, de incentivo ao ódio, de perseguição ou de violência contra pessoas ou comunidades por causas étnicas ou religiosas e rejeita qualquer negação do Holocausto como fato histórico.
Recém-inaugurado, o Memorial às Vítimas do Holocausto/RJ tem o objetivo de proporcionar reflexões sobre a importância dos direitos humanos, da democracia, da justiça, da tolerância, da liberdade, do respeito à diversidade e ao pluralismo como valores e princípios éticos fundamentais do ser humano. Para os realizadores, há um entendimento de que as instituições e valores democráticos não são mantidos automaticamente, e precisam ser cultivados e protegidos. O Memorial também terá esse papel de levar à compreensão das raízes e ramificações dos preconceitos, do racismo e da construção de estereótipos para conseguir identificá-los e combatê-los.