Chevra Kadisha completa 100 anos - Fundada em 1948, a CONIB – Confederação Israelita do Brasil é o órgão de representação e coordenação política da comunidade judaica brasileira.

Mauro Zaitz, presidente da Chevra, Clara Kochen, presidente do Conselho Deliberativo da instituição, e o prof. Celso Lafer

Foto: Claudia Mifano

09.03.23 | Judaicas

Chevra Kadisha completa 100 anos

Diretores, conselheiros e lideranças comunitárias celebraram o centenário da Associação Cemitério Israelita de São Paulo, na tarde do último dia 28 de fevereiro – 7 de Adar de 5783 no calendário hebraico, dia de Yom HaChevra –, na sede administrativa da entidade, no bairro de Pinheiros, zona oeste da capital paulista.

O presidente da instituição, Mauro Zaitz, destacou que a Chevra é uma entidade que há 100 anos pratica o ‘Chessed Shel Emet’, a caridade verdadeira, ou seja, sem exigir reciprocidade, preservando a honra e a dignidade dos falecidos, dentro dos preceitos do judaísmo.  

Celso Lafer, ex-ministro das Relações Exteriores e membro da Academia Brasileira de Letras, observou que a Chevra vem se adaptando ao longo do século na lida com as transformações históricas na sociedade. E destacou que a instituição é uma entidade que acolhe o pluralismo da comunidade judaica e é reconhecida pelo seu papel meritório, cujo respeito pela vida se conjuga com o respeito pelos mortos.

Também prestigiaram o evento, celebrado com um ‘kidush’ (brinde com oração), o presidente e o vice-presidente da Fisesp - Federação Israelita do Estado de São Paulo, Marcos Knobel e Ricardo Berkiensztat, a presidente da CIP – Congregação Israelita Paulista, Laura Feldman, e o rabino Shie Pasternak.

Knobel pontuou que, no momento da tristeza, a Chevra está presente, prestando todo o apoio necessário à comunidade.

A Chevra foi fundada oficialmente no dia 25 de fevereiro de 1923 para administrar o primeiro cemitério israelita da capital, inicialmente no bairro da Vila Mariana. Atualmente, a Associação Cemitério Israelita de São Paulo administra outras três necrópoles – Butantã, Cubatão e Embu –, que somam aproximadamente 40 mil sepulturas.


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