25.05.23 | Brasil
Exposição em Jundiaí leva Unidade de Gestão de Cultura a promover formação para educadores sobre o que foi a Shoá
A exposição “Holocausto: para que nunca se negue, nunca se esqueça e nunca mais se repita” inaugurada no dia 11 no Museu Histórico e Cultural – Solar do Barão, em Jundiaí, e que, em apenas quatro dias já recebeu mais de três mil visitantes, segundo noticiou a prefeitura – levou a Unidade de Gestão de Cultura (UGC) a promover formação para educadores sobre o que foi a Shoá. A inauguração contou com a presença de sobreviventes do Holocausto, entre eles Ariella Segre (foto).
A primeira turma foi a de educadores das disciplinas de Humanidades da escola estadual Deolinda Copelli de Lima, da Vila Ruy Barbosa. Além de uma palestra com o diretor do Departamento de Museus, Paulo Vicentini, os participantes puderam conferir a exposição. Vicentini explicou que a atual mostra vem na sequência de outras promovidas pelo UGC e pelo Departamento de Museus com foco nos Direitos Humanos e na abordagem de crimes contra esses direitos e contra a Humanidade. Ele destacou que o conhecimento sobre o que foi o Holocausto é de grande relevância e que não medirá esforços para que o tema chegue “em todas as escolas, todos os professores e todos os alunos”. Disse ainda que todo o material gráfico da exposição produzido pela UGC poderá ser distribuído, gratuitamente, aos interessados para propostas pedagógicas.
A exposição “Holocausto: para que nunca se negue, nunca se esqueça e nunca mais se repita” fica em cartaz, com visitação gratuita, até o dia 6 de agosto, com classificação etária para maiores de 12 anos.
Além do acervo de fotos, mapas, textos e instalações artísticas da UGC, a mostra contempla ainda as exposições “Shoá: como foi humanamente possível?” e “Os justos entre as nações da Lituânia”, propostas pelo Memorial da Imigração Judaica e do Holocausto de São Paulo e do Consulado Geral da República da Lituânia de São Paulo. Saiba mais, acessando o link abaixo: