Relatório da ADL revela 665 incidentes antissemitas e anti-Israel nos EUA durante o ano acadêmico 2022-2023 - Fundada em 1948, a CONIB – Confederação Israelita do Brasil é o órgão de representação e coordenação política da comunidade judaica brasileira.

14.09.23 | Mundo

Relatório da ADL revela 665 incidentes antissemitas e anti-Israel nos EUA durante o ano acadêmico 2022-2023

A ADL (Liga Andifamação) divulgou novo relatório sobre antissemitismo, em que contabilizou 665 incidentes anti-Israel e antissionistas nos campi universitários dos Estados Unidos entre junho de 2022 e maio deste ano de 2023.

O relatório anual do Centro sobre Extremismo da ADL identifica uma ampla gama de incidentes preocupantes nos campi, incluindo expressões de apoio a grupos considerados terroristas pelos Estados Unidos e que atacam Israel e mensagens antissemitas. O relatório revela a existência de um movimento radical crescente de oposição a Israel e ao sionismo como elementos centrais da vida universitária. O documento cita ainda que, para alguns estudantes, a adesão a esse movimento chega a ser um requisito para sua aceitação plena na comunidade universitária.

"A cada ano, os jovens judeus chegam na universidade com a esperança de que suas identidades judias, em conexão com o Estado judiciário, sejam bem-vindas no campus", disse Jonathan Greenblatt, CEO da ADL. "Mas, este sentido de comunidade está cada vez mais em perigo, na medida em que aumentam os preocupantes incidentes anti-Israel. As autoridades universitárias devem responder eficazmente a este ódio para que os estudantes judeus se sintam seguros", destacou.

Entre os incidentes apontados pela ADL estão atos de vandalismo, 24 casos de incidentes verbais ou escritos, 303 eventos anti-Israel, 326 protestos e ações, e três resoluções ou referendos em favor do movimento de boicote a Israel, conhecido como BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções).

A ADL também anunciou recentemente um novo Centro de Resposta ao Antissemitismo com a organização de fraternidades judias Alpha Epsilon Pi (AEPi), que capacitará os líderes estudantis para combater o antissemitismo e centralizará o acompanhamento de incidentes nos campi. Além disso, a ADL colabora com a Hillel International para desenvolver programas educativos e realizar investigações periódicas sobre o ambiente universitário. Essas associações fornecem aos estudantes as ferramentas necessárias para responder aos incidentes antissemitas e denunciá-los.

Fundada em 1913, a ADL fez história na luta contra o ódio, o preconceito e o racismo nos EUA. Hoje, a ADL ampliou suas ações e luta contra todas as formas de antissemitismo e preconceitos, utilizando a inovação e parcerias. Líder mundial na luta contra o antissemitismo, o extremismo e a intolerância onde e quando ocorre, a ADL trabalha para proteger a democracia e garantir uma sociedade justa e inclusiva para todos.


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