Presidente do Voluntariado Einstein, a pedagoga Telma Sobolh soma mais de 35 anos de voluntariado. Ela está à frente de uma equipe de mais de 600 pessoas – 603 ela faz questão de dizer - que trabalham em atividades do Hospital Albert Einstein. Idealizadora do Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis, que existe há 25 anos, Telma conta aqui um pouco do seu trabalho, confessa que não é uma rotina fácil e diz que o trabalho dá imenso prazer.

Telma conta do trabalho realizado na comunidade de Paraisópolis e no Residencial Einstein, que recebe idosos. Os voluntários também estão presentes no hospital de M’Boi Mirim e o Vila Santa Catarina e também em Goiânia, resultado de parcerias públicas. “É um trabalho de qualidade. Eu trabalho em uma instituição que tem credibilidade, senão eu não poderia trabalhar e eu posso fazer a diferença”.

Histórias não faltam. Da mulher que frequentou o curso de costura e deixou para trás desde um marido agressor ao menino de 12 anos que finalmente conseguiu ler, passando pela idosa que ficava sem fazer nada na casa de repouso e hoje tem atividades para se ocupar. “O que a gente sente quando consegue o propósito que a gente se colocou, não tem prazer maior”.

Ela fala da importância de passar os valores judaicos para os voluntários, grupo formado em sua maioria por não judeus e diz que o dia-a-dia no Einstein a fez acreditar em uma força superior. Telma afirma que, se tivesse que definir tudo em uma frase, ela resumiria em: “Eu sou uma privilegiada. Sou uma pessoa abençoada”.