14.11.24 | Mundo

Ataque a torcedores judeus em Amsterdã foi previamente combinado em aplicativos de mensagens

Os ataques a torcedores de futebol israelenses em Amsterdã na semana passada foram previamente combinados em aplicativos de mensagens, como WhatsApp e o Telegram, segundo revelou o Wall Street Journal. Nos aplicativos de mensagens, o assunto era a presença de torcedores israelenses na cidade e os usuários pediam uma “caça aos judeus”.

De acordo com autoridades holandesas, a campanha foi coordenada e os agressores estavam equipados com fogos de artifícios. Eles se movimentavam rapidamente, atacando torcedores israelenses, com agressões rápidas e fugindo na sequência. Agora, a polícia local diz investigar quem instigou os ataques e como eles foram coordenados.

Os ataques ocorreram por ocasião de uma partida de futebol na última quinta-feira entre o Ajax, time holandês, e o Maccabi israelense. As tensões, no entanto, já estavam altas muito antes da disputa na cidade, que tem grande população muçulmana e vivencia momentos de manifestações de ódio por conta da guerra em Gaza.

Cerca de 2,7 mil protestos relacionados ao conflito foram realizados no decorrer deste ano em Amsterdã. A maioria foi pacífica, mas alguns se tornaram turbulentos. Um deles interrompeu a cerimônia de abertura do novo museu do Holocausto na cidade, e outro causou mais de US$ 4 milhões em danos à Universidade de Amsterdã.

Vários torcedores do Maccabi disseram à imprensa que as boas relações com o Ajax e seus torcedores, que frequentemente descrevem a si mesmos como “super judeus”, eram um dos motivos pelos quais estavam animados pela partida de quinta-feira. Na mesma noite, no entanto, a cidade vizinha de Alkmaar também sediava um jogo de futebol: o clube local jogava contra o time turco Fenerbahce. Isso significava que muitos torcedores pró-Palestina, em especial do Fenerbahce, estavam circulando por Amsterdã.


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