15.01.25 | Mundo

Acordo de cessar-fogo e libertação dos reféns foi alcançado

As Forças de Defesa de Israel, IDF, estão se preparando para receber os reféns que serão libertados pelo Hamas da Faixa de Gaza como parte do acordo. O nome da operação de preparação militar é “Asas de Pardal”, diz a IDF.

Segundo o jornal The Times of Israel, o Gabinete do Primeiro-Ministro diz, porém, que ainda há “uma série de cláusulas” no acordo de cessar-fogo com a libertação dos reféns que ainda não foram finalmente acordadas”.

O presidente dos EUA, Joe Biden, elogiou o acordo, afirmando que ele é resultado da pressão e do isolamento colocados sobre o Hamas, juntamente com a determinada diplomacia americana. “Este acordo interromperá os combates em Gaza, aumentará a assistência humanitária muito necessária aos civis palestinos e reunirá os reféns com suas famílias após mais de 15 meses em cativeiro”, disse Biden em um comunicado.

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, disse que, com o acordo de cessar-fogo e libertação de reféns assinado, seu novo governo trabalhará em forte cooperação com Israel. “Com este acordo em vigor, minha equipe de Segurança Nacional, por meio dos esforços do Enviado Especial para o Oriente Médio, Steve Witkoff, continuará a trabalhar em estreita colaboração com Israel e nossos Aliados para garantir que Gaza NUNCA mais se torne um refúgio seguro para terroristas”, escreveu Trump no Truth Social.

A comissária da UE para o Mediterrâneo, Dubravka Suica, elogiou o acordo de cessar-fogo e libertação de reféns entre Israel e o Hamas, dizendo que o bloco "continua comprometido em apoiar todos os esforços em direção a uma paz e recuperação duradouras".

Em uma coletiva de imprensa em Doha, o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, disse que o acordo começará a valer no domingo, 19/01.

Até o fechamento desta edição, na tarde de 16/01, Israel ainda estava adiando a declaração oficial de que um acordo de cessar-fogo e libertação de reféns anunciado um dia antes pelos mediadores havia sido alcançado com o Hamas, insistindo que os detalhes ainda precisavam ser finalizados e que o Hamas estava atrapalhando as negociações de última hora, conforme reportagem do jornal The Times of Israel.

O chefe do Mossad, David Barnea, chefe da equipe de negociação de Israel que foi enviada a Doha na noite de sábado, ainda estava na capital do Catar na tarde de quinta-feira, de acordo com uma autoridade familiarizada com as negociações.

Tanto os EUA quanto o Catar — que intermediou o acordo — proclamaram na noite de quarta-feira que um acordo havia sido alcançado para encerrar a guerra de 15 meses em Gaza, mas o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu evitou comentar publicamente, dizendo que só o faria quando os termos fossem finalizados.

 


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