31.01.23 | Brasil
Campanha lançada pela UNESCO, Museu do Holocausto de Curitiba e CONIB emociona o público com relatos de sobreviventes e de vítimas da intolerância
A campanha “Contar para Viver, Viver para Contar”, lançada pela UNESCO, Museu do Holocausto de Curitiba e CONIB para marcar o Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto, está emocionando o público com filmes dirigidos por Cao Hamburger, contando relatos da sra. Ruth Sprung Tarasantchi, do sr. Gabriel Waldman e do sr. Joshua Strul, sobreviventes do Holocausto, e também de outros brasileiros, vítimas de violência e intolerância nos dias atuais. O objetivo é despertar o engajamento da sociedade brasileira para adotar estas e outras histórias para que não sejam esquecidas ou negadas, para que continuem a ser contadas, eternizadas e sirvam de exemplo e inspiração para diminuir os ataques violentos e mortes por racismo, xenofobia, intolerância religiosa, deficiência física ou mental, gênero, entre outros temas recorrentes no Brasil. Para isso, foi criado o endereço www.contarparaviver.com.br onde as histórias estarão disponíveis para todos as adotarem e compartilharem.
Criada pelo Cappuccino Digital, que faz parte de um coletivo de agências liderado pela Weber Shandwick, com produção da Elo Studios, a campanha #ContarParaViver alerta para a importância de preservar a memória do Holocausto e impedir que essas histórias desapareçam com o tempo. A iniciativa veio com a constatação de que estamos perdendo os sobreviventes do Holocausto – que têm, em média, 84 anos de idade – e do fato de que em poucos anos não teremos mais essas testemunhas. Daí a necessidade e a importância de manter essas histórias vivas.
Um estudo da UNESCO junto ao Congresso Judaico Mundial revela que 49% das publicações sobre Holocausto no Telegram nega ou distorce fatos da barbárie nazista.
Além disso, os ataques de ódio e intolerância têm crescido no Brasil. Na internet, os crimes de ódio tiveram um crescimento de 67% no começo de 2022, segundo a Safernet. E denúncias de intolerância religiosa cresceram 141% no Brasil em 2021.
O número de casos de apologia ao nazismo saltou de menos de 20 para mais de 100 entre 2018 e 2020. A quantidade de células nazistas também tiveram pico de crescimento atingindo o maior número, 1117. No fim de 2022, o País registrou três ataques de ódio em escolas. Os dados são do Governo Federal e da Polícia Federal.
Acesse os links abaixo para assistir aos vídeos da campanha:
Filme 1: https://www.webcargo.net/d/22071853/1sxfk73I7j/