Em visita a São Paulo, o diretor-geral do Hospital Rambam, de Haifa, Michael Halberthal, se reuniu nesta semana com o secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos Zamarco, e com dirigentes dos Hospitais Albert Einstein e Rede D’Or, além do ex-secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn. secretário municipal de Saúde. As conversas resultaram num acordo entre o Rambam e a secretaria Municipal  para a realização de um curso de Gerenciamento de Traumas em São Paulo.

Acompanhado pela diretora do Rambam para a América Latina, Monica Davidovich, Halberthal discutiu parcerias em pesquisas e em traumatologia.

Referência mundial em tratamento de traumas, o Rambam é um hospital público, recebe simultaneamente cerca de mil pacientes com traumas de todo tipo e tem parcerias, entre outros, com as universidades de Stanford e Johns Hopkins (nos EUA), e com hospitais da China e Índia.

“A palavra-chave é cooperação e o Brasil é nossa porta de entrada para a América Latina”, disse Halberthal durante a visita. “Temos muito a oferecer, por exemplo, no acolhimento a vítimas de traumas, inclusive crianças”.

Vinculado ao Instituto Technion, de Haifa, o Rambam teve dois de seus pesquisadores – Aaron Ciechanover e Avram Hershko – premiados com o Nobel de Química, por seu trabalho com células-tronco. O nome do hospital é um acrônimo de Moisés Ben Maimon (1135-1204), filósofo e médico judeu nascido na Espanha.  

O Rambam possui seu próprio instituto de pesquisas clínicas, e trabalha em colaboração com o Technion – Instituto de Tecnologia de Israel e com a Universidade de Haifa. O ambiente de pesquisa dinâmico também inclui a Faculdade de Medicina do Technion, situada no campus do hospital, bem como a próspera indústria de tecnologia médica da cidade de Haifa. O hospital conta com um centro de pesquisa de cannabis medicinal exclusivo, sendo o único desse tipo no mundo, e utiliza tecnologia baseada em big data e inteligência artificial, visando um atendimento mais preciso e de maior qualidade ao paciente.