Secretário da CONIB fala ao “Fantástico” sobre o crescimento de bandas de música neonazistas no Brasil - Fundada em 1948, a CONIB – Confederação Israelita do Brasil é o órgão de representação e coordenação política da comunidade judaica brasileira.
Foto: Divulgação

28.01.25 | Brasil

Secretário da CONIB fala ao “Fantástico” sobre o crescimento de bandas de música neonazistas no Brasil

O programa Fantástico do último domingo (26) conversou com especialistas sobre o crescimento de bandas neonazistas no Brasil que usam a música para atacar judeus, negros e a comunidade LGBTQIAP+. O advogado e secretário da CONIB, Rony Vainzof, falou ao programa, destacando que “hoje não é mais possível separar o online do offline", e que a permissividade do online "a gente vê concretamente no terrorista da vida presencial".

A organização não governamental "Stop Hate Brasil" divulgou relatório, em que revela que monitorou 125 grupos neonazistas brasileiros que fazem letras para atacar negros, a comunidade LGBTQIAP+ e judeus.

Segundo noticiou o programa, o relatório aponta que são 125 bandas, a maioria em São Paulo (45 delas), no Paraná e no Rio de Janeiro. Juntas, lançaram mais de 650 álbuns e muitos deles estão disponíveis em aplicativos de música, como o Spotify, e alguns têm parceria com bandas neonazistas de outros 35 países.

"É um assunto grave, sério, que precisa ser enfrentado a partir de todas as evidências e críticas que nós estamos trazendo, com a colaboração das instituições de segurança pública e de inteligência, e que não pode ser menosprezada de forma nenhuma, porque a tendência não é melhorar", diz Michele Prado, coordenadora do Stop Hate Brasil.

Camila Marins, jornalista e militante LGBTQIAP+, diz que é preciso cobrar do Estado brasileiro a criação de políticas públicas sérias de enfrentamento ao ódio, com a "regulação social e econômica das redes sociais".

O Spotify respondeu ao programa, afirmando que as regras da plataforma não permitem conteúdos que promovam ou apoiem o terrorismo ou extremismo violento, e que, depois da denúncia, foi feita uma revisão e várias músicas foram removidas por violarem as políticas da empresa.

O Telegram informou que removeu mais de 25 milhões de conteúdos extremistas no final de 2024, e que esses tipos de canais são banidos sempre que aparecem.


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