Centenas de israelenses compareceram nesta terça (11) ao funeral do oficial do Exército Hadar Goldin, morto em conflito com o Hamas em 2014 e que teve seu corpo sequestrado e retido pelos terroristas em Gaza por 11 anos. Multidões lotaram o cemitério militar na cidade de Kfar Saba, com algumas pessoas subindo nos telhados para ver o funeral, enquanto outras lotavam as ruas e assistiam num telão ao ar livre.

Durante anos, a família de Goldin foi, por vezes, uma voz solitária na luta pela liberação do seu corpo de Gaza e, ainda assim, esperou por mais dois anos enquanto centenas de reféns, vivos e mortos, eram devolvidos a Israel após os ataques de 7 de outubro de 2023, sem nenhuma garantia ou previsão para o retorno do filho. Finalmente, no domingo, seu corpo retornou. Ele foi o quinto refém a ser liberado após 7 de outubro e a última vítima da guerra de 2014 a voltar para casa.

“Hadar, esperamos por você durante 11 anos, é muito tempo”, disse Leah Goldin, sua mãe, em declarações durante o sepultamento, segundo noticiou o Times of Israel.

Os discursos fúnebres, incluindo os proferidos pelos pais e irmãos de Goldin, por seu comandante, o Chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, tenente-general Eyal Zamir, e pelo cantor e ator Idan Amedi, compartilharam lembranças de Goldin. Alguns usavam camisetas com a foto de Goldin. Eles também criticaram o governo pela demora para conseguir a repatriação do corpo.