O Museu Judaico de São Paulo vai inaugurar as exposições “Anna Bella Geiger - Limiar” e “Hannah Brandt: vejo tudo com o coração” no dia 28/06, às 15h.
A exposição-homenagem “Anna Bella Geiger — Limiar”, com curadoria de Priscyla Gomes e Mariana Leme, apresenta cerca de 60 trabalhos que abordam os limiares da linguagem presentes na produção de Geiger, uma das mais importantes artistas brasileiras. A mostra explora a abordagem de percurso, movimento, temporalidade, território e transposição. Geiger trata de situações-limite, ou limiares, como um modo de permanecer rumo ao desconhecido e instigar a imaginação. Na vasta produção da artista, estão trabalhos emblemáticos, expostos em museus nacionais e internacionais.
Já a mostra dedicada à Hannah Brandt, com curadoria de Ruth Tarasantchi, apresenta gravuras pertencentes ao acervo do MUJ — guardião de mais de 50 obras da artista — retratando paisagens brasileiras e temas judaicos. Essa exposição vai até o dia 21/09.
Hannah Brandt chega ao Brasil em 1935, aos 12 anos, vinda da Holanda, depois de a família fugir da Alemanha nazista. Quando criança, para se fazer entender, desenhava. Já adulta, ao conhecer a gravura em madeira, se encontrou. Entre seus temas frequentes, estão paisagens brasileiras e letras do alfabeto hebraico. Dizia sempre que transmitia seus “sentimentos para a madeira” e a intimidade com esse material é extrovertida no refinamento técnico e no entalhe acurado, exibindo diferentes veios e texturas típicas da xilogravura. Formas dinâmicas, profundidade e volume, desafios para essa técnica, são encontrados em todos os trabalhos aqui apresentados.
A pré-abertura para convidados acontece nesta quinta (26), às 19h.
Ingressos pelos links abaixo:
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