14.12.22 | Mundo

“Eichmann: vingança ou justiça?”

Em artigo publicado no jornal O Globo nesta quarta-feira (14), o jornalista Zevi Ghivelder, que cobriu o julgamento de Adolf Eichmann em Israel, aborda alguns aspectos jurídicos do caso e afirma que a atribuição de um desejo de vingança contra o nazista não se sustenta, embora ele tenha atuado como um dos principais formuladores e gestores da “solução final” — eufemismo adotado pelos nazistas para o extermínio dos judeus europeus. E afirma que, se Israel estivesse movido por sentimento de vingança, poderia tê-lo executado na Argentina, e não o levado a um julgamento cuja finalidade era revelar ao mundo as desumanidades do Holocausto. No texto, o jornalista destaca ainda que, apesar de decorridos 16 anos desde o fim da Segunda Guerra, àquela altura o Holocausto necessitava de mais levantamentos probatórios e consistentes.

Em entrevista dada à CONIB em 2021, Zevi Ghivelder relata detalhes do julgamento e de como ficou impressionado com a frieza de Eichmann durante todo o processo até o anúncio da sentença.


Receba nossas notícias

Por favor, preencha este campo.
Por favor, preencha este campo.
Por favor, preencha este campo.
Invalid Input

O conteúdo dos textos aqui publicados não necessariamente refletem a opinião da CONIB. 

Desenvolvido por CAMEJO Estratégias em Comunicação