31.01.23 | Brasil
Sobreviventes contam suas histórias em matérias publicadas em jornais
Em entrevistas aos jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo, as sobreviventes do Holocausto Ruth Sprung Tarasantchi, de 89 anos, e Marika Gidali, de 85, contaram suas histórias em matérias publicadas por ocasião do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
Ainda criança, Ruth testemunhou o horror da ideologia nazista e acompanhou o antissemitismo ao longo das décadas, incluindo depois de ter emigrado para o Brasil, em 1947, onde se formou em artes plásticas, casou e ajudou a fundar o Museu Judaico de São Paulo, onde é diretora de acervo atualmente.
Marika conta que se descobriu na dança, depois de chegar ao Brasil. Junto com o companheiro, o também bailarino Décio Otero, Marika criou o Ballet Stagium e hoje mantém projetos sociais para crianças e professores. Ela foi uma das escolhidas para a campanha "Obrigado, paulistanos".
Outro sobrevivente, Gabriel Waldman, de 84 anos, escreveu artigo na Folha sob o título “Faltam doses de reforço contra a tolerância ao nazismo”, em que destaca que a monstruosidade do nazismo vacinou o mundo ocidental contra a intolerância durante estes 80 anos. Mas faltaram doses de reforço, diz ele. Não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, onde, segundo afirma, a mesma trágica farsa volta a encantar ignorantes iludidos.