Em webinar, representante da CONIB destaca o trabalho da instituição contra a intolerância e o discurso de ódio - Fundada em 1948, a CONIB – Confederação Israelita do Brasil é o órgão de representação e coordenação política da comunidade judaica brasileira.

02.02.23 | Brasil

Em webinar, representante da CONIB destaca o trabalho da instituição contra a intolerância e o discurso de ódio

A campanha “Contar para Viver, Viver para Contar” – da UNESCO, Museu do Holocausto de Curitiba e CONIB - emocionou os participantes da live de pré-lançamento, com relatos de sobreviventes do Holocausto e de vítimas da intolerância, do racismo e do preconceito no Brasil.  

Em live, na quinta-feira (26), os envolvidos na campanha “Contar para Viver, Viver para Contar” falaram sobre a importância da iniciativa em momentos em que estão desaparecendo os sobreviventes, testemunhas do Holocausto, e em que crescem no mundo e se propagam pela internet o discurso de ódio, o racismo e o preconceito. 

O advogado e secretário da CONIB Rony Vainzof falou sobre o trabalho da instituição, como o lançamento, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, de um Guia para Análise do Discurso de Ódio no Brasil. Vainzof falou também sobre o crescimento do negacionismo (do Holocausto), os limites da liberdade de expressão e citou o caso Elwanger, que endossou o entendimento de que a liberdade de manifestação do pensamento não abarca a defesa do nazismo. Citou também os crimes de injuria racial e a recente lei, sancionada no último dia 11, que equipara o crime de injúria racial ao de racismo - com a nova lei, punição para a injúria passa a ser prisão de 2 a 5 anos. “É importante frisar que esses crimes online causam danos físicos às vítimas”, pontuou Vainzof. 

Vitor Elman, da empresa Cappuccino, explicou que a campanha nasceu da percepção de que esses testemunhos do Holocausto - com idades acima dos 80 anos – estão desaparecendo. “E esse vazio abre espaço para a possibilidade de se apagar a memória do Holocausto”, alertou ele. 

Mariana Alcalay, representante da Unesco, falou sobre a necessidade de se desconstruir o preconceito, o ódio e a intolerância religiosa, racial, de etnia e de gênero. “Uma vez que as guerras começam nas mentes das pessoas, é na mente das pessoas que a paz deve ser construída”, destacou. 

Carlos Reiss, coordenador do Museu do Holocausto de Curitiba, advertiu que “a memória coletiva é uma construção constante”. “As lições precisam ser repassadas e assimiladas e essa campanha renova o pacto do Holocausto Nunca Mais!”, pontuou. 

Acesse os links abaixo para assistir aos vídeos da campanha: 

Filme 1: https://www.webcargo.net/d/22071853/1sxfk73I7j/  

Filme 2: https://www.webcargo.net/d/22071844/12o2bU0PvI/  

Filme 3: https://www.webcargo.net/d/22071972/pko5DepL1X/ 


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