O Conselho de Ministros da Itália aprovou na quinta-feira (16) projeto de lei que prevê a criação do Museu Nacional do Holocausto em Roma. O projeto foi apresentado pelo ministro italiano da Cultura, Gennaro Sangiuliano, que justificou a iniciativa como forma de ajudar a manter viva e presente a memória do Holocausto, segundo noticiou o jornal O Estado de S.Paulo. A decisão foi tomada uma semana depois da visita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a Roma.
O governo italiano explicou em nota que a escolha de Roma como sede é duplamente simbólica, tanto por ser a capital da Itália quanto como o local onde se encontra uma das comunidades judaicas mais antigas da Europa e uma das mais numerosas da Itália.
Segundo o jornal, o Conselho de Ministros já aprovou a alocação de 10 milhões de euros para iniciar a construção do museu do Holocausto em Roma.  O museu será construído em um terreno próximo ao parque de Villa Torlonia, que foi residência do ditador fascista Benito Mussolini, no poder de 1922 a 1943.