04.10.23 | Brasil
Para Procurador Roberto Livianu, ética é um valor fundamental
“Eu sempre me preocupei, em toda a minha vida, em ter a ética, a lealdade a valores como algo fundamental”. A afirmação é do procurador de Justiça Roberto Livianu, que concedeu entrevista ao Histórias Reais da CONIB. Ao longo da conversa, Livianu conta que é filho de mãe egípcia e pai romeno. Não se define como judeu praticante, não recebeu educação judaica até os 12 anos, quando começou a se preparar para o bar mitzvah, na CIP.
Ele fala sobre a carreira, a descoberta do direito, a aproximação com o Ministério Público e a compreensão de que desejava uma carreira pública. Conta da convivência com o atual ministro do STJ Herman Benjamin, com quem diz ter aprendido muito. Fala também de um momento em que se sentiu gratificado, e e sobre justiça restaurativa, da qual é entusiasta e que aponta estar ainda engatinhando no Brasil.
Fala de sua outra atitude: a de escritor, que exerce hoje escrevendo como colunista no jornal O Estado de S Paulo, já tendo colaborado como articulista dos outros dois maiores diários do país: Folha de S Paulo e O Globo. E também sobre a autoria de mais de uma dezena de livros, parte escritos, parte organizados por ele.
Livianu conta de sua luta contra a corrupção e o trabalho à frente do Instituto Não Aceito Corrupção, que idealizou e preside. “Tem gente que tem por hobby colecionar vinhos, charutos, livros. O meu hobby é azucrinar corruptos. E eu me dedico de corpo e alma ao Instituto que é a minha causa de vida”. Livianu fala também do princípio judaico de Tikun Olam, de tentar melhor o mundo, em que enxerga semelhanças com a natureza do Ministério Público.