CONIB destaca gesto histórico do Senado que fortalece os laços entre Brasil e Israel - Fundada em 1948, a CONIB – Confederação Israelita do Brasil é o órgão de representação e coordenação política da comunidade judaica brasileira.

25.06.25 | Brasil

CONIB destaca gesto histórico do Senado que fortalece os laços entre Brasil e Israel

A Confederação Israelita do Brasil (CONIB) destaca a importância da promulgação da lei que estabelece o dia 12 de abril como o Dia da Amizade Brasil-Israel, oficializada nesta quarta-feira (25) pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre. A iniciativa reforça uma relação construída ao longo de décadas, sustentada por valores como democracia, diversidade e cooperação entre os dois países.

A data faz referência à instalação da primeira representação diplomática brasileira em Israel, em 1951, e simboliza o reconhecimento institucional de uma amizade marcada por contribuições mútuas e respeito recíproco.

Para o presidente da CONIB, Claudio Lottenberg, “o presidente do Senado reafirma o sentimento do povo brasileiro, que tem por Israel amor, respeito e gratidão. A tecnologia do Estado judeu vem beneficiando muito o Estado brasileiro, e Israel também tem gratidão pelo Brasil, pois, na figura de Oswaldo Aranha, reconhece a importância de nosso país na criação do Estado judeu.”

A CONIB considera que a oficialização da data representa um avanço nas relações entre Brasil e Israel e valoriza o papel do Congresso Nacional como agente promotor do diálogo e do fortalecimento dos vínculos internacionais.

Senado Federal

Sobre a promulgação da lei originada do PL 5636/2019, que institui o dia 12 de abril como o Dia da Celebração da Amizade Brasil-Israel, o senador Davi Alcolumbre (UNIÃO/AP) ressaltou a contribuição da comunidade judaica no Brasil e a importância da nova lei como gesto de amizade entre os povos, cooperação internacional e compromisso com a diversidade. Mencionou a atuação israelense em apoio ao Brasil durante a tragédia de Brumadinho. Declarou-se honrado, como primeiro judeu a presidir o Senado, em promulgar a norma.

Abaixo, demais posicionamentos dos senadores sobre o tema:

Senador Jaques Wagner (PT/BA): Manifestou apoio à promulgação da lei, ressaltando a importância da amizade entre os povos brasileiro e israelense. Destacou sua origem judaica e defendeu o presidente Lula de acusações de antissemitismo, mencionando ações passadas do presidente em apoio à comunidade judaica. Criticou a personalização política da ausência de sanção presidencial, explicou que o projeto não sancionado pode ser promulgado pelo Congresso e reforçou que a crítica ao governo israelense atual não deve ser confundida com oposição ao Estado de Israel.

Senador Eduardo Girão (NOVO/CE): Criticou a ausência de sanção presidencial, interpretando como sinal de desinteresse ou má vontade do governo federal com Israel. Afirmou apoio ao Estado de Israel e destacou a importância simbólica da promulgação da lei. Expressou insatisfação com posturas do governo brasileiro em temas internacionais, associando o episódio a uma suposta parcialidade nas relações diplomáticas e ao histórico de atuação do governo em outros contextos.

Senador Carlos Viana (PODEMOS/MG): Afirmou que a amizade entre Brasil e Israel deve ser vista como um vínculo entre povos, independentemente de governos ou ideologias. Destacou a relevância histórica da participação brasileira na criação do Estado de Israel e defendeu o país como uma democracia plural. Criticou o atual governo federal por sua postura nas relações com Israel e sua aproximação com o Irã. Reforçou que a população brasileira, segundo ele, majoritariamente apoia Israel. Afirmou que a promulgação representa o respeito à vontade do Parlamento e o reconhecimento dos laços históricos entre os países.

Senador Magno Malta (PL/ES): Elogiou Davi Alcolumbre por promulgar a lei, afirmando que o presidente da República se omitiu por motivos ideológicos. Criticou os governos de Dilma Rousseff e Lula por não sancionarem projetos semelhantes e associou essa postura a um suposto alinhamento com regimes autoritários e hostis a Israel. Reafirmou apoio a Israel e condenou a atuação do Irã. Defendeu a lei como uma expressão de solidariedade cristã e declarou que o Brasil, apesar do governo atual, mantém apoio à democracia israelense.

Senador Flávio Bolsonaro (PL/RJ): Destacou a convivência democrática em Israel e a liberdade política, inclusive de parlamentares opositores. Criticou a ausência de sanção presidencial, interpretando como sinal claro da posição política do governo federal em relação ao conflito no Oriente Médio. Ressaltou as ações violentas de grupos terroristas contra civis israelenses e manifestou indignação diante da suposta omissão do governo brasileiro. Considerou a promulgação da lei um gesto de reconhecimento à trajetória do povo judeu.

CONIB destaca gesto histórico do Senado que fortalece os laços entre Brasil e Israel - Fundada em 1948, a CONIB – Confederação Israelita do Brasil é o órgão de representação e coordenação política da comunidade judaica brasileira.
CONIB destaca gesto histórico do Senado que fortalece os laços entre Brasil e Israel - Fundada em 1948, a CONIB – Confederação Israelita do Brasil é o órgão de representação e coordenação política da comunidade judaica brasileira.

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