Com a participação de 200 delegados de 35 países, Israel sedia a primeira plenária como presidente da IHRA - Fundada em 1948, a CONIB – Confederação Israelita do Brasil é o órgão de representação e coordenação política da comunidade judaica brasileira.

02.07.25 | Mundo

Com a participação de 200 delegados de 35 países, Israel sedia a primeira plenária como presidente da IHRA

Israel sediou a primeira reunião plenária como presidente da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA) de 23 a 26 de junho. O evento online contou com a participação de mais de 200 delegados dos 35 países-membros da IHRA, oito países observadores e nove organizações parceiras internacionais reunidos para discutir e coordenar esforços na luta contra o antissemitismo e na preservação da memória do Holocausto. 

O Yad Vashem, Centro Mundial para a Memória do Holocausto, teve papel de liderança na plenária, juntamente com o Ministério das Relações Exteriores de Israel.

Israel iniciou seu mandato de um ano como presidente da IHRA em 1º de março, sob a liderança do presidente do Yad Vashem, Dani Dayan, como presidente da organização intergovernamental dedicada a promover a educação, a pesquisa e a lembrança do Holocausto e combater o antissemitismo.

Em seu discurso de abertura, Dani Dayan declarou: “O significado eterno do Holocausto para toda a humanidade é tão marcante que não pode e não deve ser diminuído ou enfraquecido por acontecimentos geopolíticos contemporâneos ou conflitos militares, por mais avassaladores que sejam”.

Dayan destacou a importância de se manter viva a lembrança da Shoah como forma de enfrentar o antissemitismo contemporâneo. Dayan também comentou os desafios para o país como anfitrião do evento: “Para mim, esta Plenária foi uma experiência particularmente memorável. Não apenas por ter sido a minha primeira Plenária como Presidente anfitrião da IHRA, mas também pelas circunstâncias adversas decorrentes do recente conflito travado entre Israel e o Irã”. Dayan explicou que essa situação o levou a optar pelo formato online do encontro.

“Este ano, comemoramos o vigésimo quinto aniversário da Declaração de Estocolmo. E as principais preocupações desse documento permanecem tão cruciais como sempre: O que podemos aprender com o Holocausto e como seu estudo pode ajudar a combater o antissemitismo e o racismo, e prevenir outros genocídios? Em suma, qual é o propósito da memória do Holocausto?”, indagou.

Mais de 40 países também já aderiram à definição de antissemitismo da IHRA, entre eles Estados Unidos, Canadá, Argentina, Uruguai, Panamá, Colômbia e Guatemala.

O Brasil, como membro observador da IHRA, participa deste movimento global, que visa fortalecer a luta contra a discriminação e promover a paz e a tolerância em nível internacional.


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