Comunidade judaica argentina teme infiltração de iranianos na América Latina - Fundada em 1948, a CONIB – Confederação Israelita do Brasil é o órgão de representação e coordenação política da comunidade judaica brasileira.
Foto: Divulgação

21.07.25 | Mundo

Comunidade judaica argentina teme infiltração de iranianos na América Latina

Matéria de Douglas Gavras, na Folha de S.Paulo de sábado (19), comenta o atentado à AMIA e revela que a comunidade judaica argentina está preocupada com a infiltração de iranianos não apenas no país, mas em toda a América Latina.

No evento em homenagem às vítimas do ataque à AMIA, o presidente da instituição, Osvaldo Armoza, afirmou que “em cada ato dizemos claramente que o Irã é o maior responsável pelo atentado que matou 85 inocentes e deixou mais de 300 feridos”. “A Justiça determinou a responsabilidade das principais autoridades iranianas no planejamento e na execução do atentado, mediante seu braço armado, o Hezbollah". "O apoio do governo nacional a Israel, especialmente em um momento tão dramático, é um exemplo digno de ser reconhecido", destacou Armoza.

Armoza também pediu ao governo Milei que tome medidas concretas junto aos países da região para impedir a infiltração do Irã. "É crucial aprender com o passado: que nossas autoridades tomem medidas para que isso nunca aconteça novamente. O terrorismo está mais ativo do que nunca", disse ele. "Continuamos preocupados com a infiltração iraniana na América Latina, que está se expandindo na ausência de uma resposta séria e firme dos governos regionais".

O texto lembra o momento do atentado, em 18 de julho de 1994, numa manhã de segunda-feira, quando um veículo carregado com explosivos foi detonado em frente à sede da AMIA, na rua Pasteur, no coração do Once —a parte do bairro de Balvanera que historicamente abrigou comerciantes e moradores da comunidade judaica. Dois anos antes, a Embaixada de Israel em Buenos Aires também tinha sido alvo de terroristas.

As investigações são repletas de irregularidades, diz a matéria. Em 2024, a Justiça do país identificou o Irã como mandante dos dois atentados. As explosões de carros-bombas que deixaram um total de 114 mortos, sendo 85 na AMIA, foram perpetradas pelo Hezbollah, grupo xiita libanês aliado do Irã, segundo os juízes.

“Trinta e um anos depois do ataque à associação, sob o lema ‘A impunidade continua, o terrorismo também’, a comunidade judaica preparou um ato de repúdio nesta sexta (18), com presença do presidente Javier Milei. A cerimônia começou às 9h53, no horário e local da explosão, há mais de três décadas”, diz o texto.

De acordo com a matéria, a memória do atentado também está fresca em séries e filmes, como a série "Menem", com Leonardo Sbaraglia no papel do presidente da Argentina na época.


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