O Congresso Judaico Mundial (CJM) expressou sua profunda preocupação com a decisão do governo brasileiro de retirar o País da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA). "A decisão do governo brasileiro de se retirar da IHRA não é apenas irresponsável, mas também profundamente preocupante, especialmente em um momento em que o antissemitismo e a negação do Holocausto estão em ascensão globalmente. Ao se distanciar da IHRA, o Brasil está dando as costas aos esforços da comunidade internacional para preservar a memória do Holocausto e combater o antissemitismo. A IHRA fornece ferramentas e recursos essenciais para enfrentar esses desafios, ferramentas que o Brasil agora optou por rejeitar”, diz a nota do CJM publicada no site da instituição.

"O Brasil abriga a segunda maior comunidade judaica da América Latina, incluindo muitos descendentes de sobreviventes do Holocausto. A decisão do Presidente Lula os abandona, bem como os valores da memória e da educação. A política externa brasileira abandona, assim, sua tradição de equilíbrio e moderação sob o comando do presidente Lula, adotando uma política de demonização de Israel e promoção de narrativas antissemitas”, diz a nota.