25.08.25 | Mundo

Historiador afirma que críticas a Israel são enviesadas

O professor Danny Orbach, da Universidade Hebraica de Jerusalém, publicou recentemente, com colegas, o estudo "Desmascarando as acusações de genocídio: um reexame da guerra Israel-Hamas", no qual contestam as alegações de que as ações israelenses em Gaza podem ser consideradas como genocidas.

"[A acusação de genocídio] não é um exagero, não é uma distorção. É algo tão distante da verdade que acho vergonhoso que pessoas sérias possam considerá-la", disse o professor em declarações publicadas na Folha de S.Paulo.

De acordo com a matéria, o estudo se fundamenta em dados israelenses, palestinos e internacionais para identificar inconsistências de informações divulgadas. Também aponta para supostos vieses de organizações humanitárias e de representantes da comunidade internacional ao acusar Israel de cometer genocídio e de provocar intencionalmente fome e desnutrição em Gaza.

Orbach afirma que os objetivos militares de Israel são legítimos, como derrotar o Hamas, e que o país, ainda que de forma imperfeita, tenta minimizar mortes de civis, o que contraria a tese de genocídio.

Para ele, a definição propagada de genocídio tem sido apregoada de forma equivocada, como forma de condenar as ações de Israel em Gaza.

Orbach ressalta que nenhuma análise sobre o conflito em Gaza deve ser feita sem considerar as conexões entre as ações dos dois lados. "Guerras, qualquer uma delas, são uma atividade recíproca e interativa em que um lado é influenciado pelo comportamento do outro", afirma, ressaltando, por exemplo, a tática do Hamas de usar infraestrutura civil e de se misturar a não combatentes.


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