26.08.25 | Brasil
“Diário de Anne Frank” tem nova edição com fotos inéditas
Com o objetivo de buscar aproximar a história de Anne Frank do público jovem, para que a memória sobre os horrores do Holocausto siga na consciência das próximas gerações, o Grupo Editorial Edipro, com o selo Via Leitura, está relançando o “Diário de Anne Frank” numa nova versão de luxo com fotos inéditas para marcar os 80 anos da morte da menina judia em campo de concentração.
A nova versão traz o texto integral da versão B do diário, uma reescrita feita pela própria autora enquanto ainda era viva, e uma galeria de fotos que contextualiza a linha do tempo da vida de Anne e de sua família. Segundo a editora, o objetivo é tornar a experiência de leitura ainda mais imersiva e sensível.
O projeto gráfico do livro conta com desenhos, rabiscos e anotações que, de acordo com a editora, dialogam com o universo juvenil e buscam representar a estética de um diário, segundo noticiou o Estado de S.Paulo.
Anne Frank nasceu em 12 de junho de 1929 na cidade alemã de Frankfurt. Com o aumento do antissemitismo e a ascensão de Hitler, ela, o pai Otto, mãe Edith e a irmã Margot, mudaram-se para a Holanda. Foi lá que, a família se escondeu durante a guerra em um espaço que ficou conhecido como Anexo. O prédio hoje é a Casa de Anne Frank, um dos museus mais visitados de Amsterdã.
A menina escreveu pela primeira vez em seu diário em 12 de junho de 1942. O caderno foi um presente do pai, Otto, pelo seu aniversário de 13 anos. No diário, ela registrou não só as angústias da adolescência sob a ocupação nazista, mas os dias no esconderijo por cerca de dois anos.
Em 1944, quando ela já tinha 15 anos, as oito pessoas que moravam no local foram descobertas e levadas a campos de concentração. Os pais de Anne foram enviados a Auschwitz, mas ela e a irmã mais velha foram deportadas para o campo de Bergen-Belsen. Ambas morreram em 1945.
O único sobrevivente foi Otto, o pai de Anne, que encontrou o diário e organizou os escritos da filha para serem publicados.