Centenas de israelenses compareceram nesta segunda-feira (1º) aos funerais do primeiro-sargento Ariel Lubliner (34), brasileiro que emigrou de São Paulo para Israel e que se alistou para lutar em defesa do país, e dos reféns assassinados pelo Hamas Idan Shtivi e Ilan Weiss, cujos corpos foram recuperados pelo exército israelense no fim de semana.

Lubliner foi morto no sábado no sul da Faixa de Gaza, em circunstâncias ainda sob investigação pelas Forças de Defesa de Israel. Ariel deixa sua esposa Barbara e o pequeno Lior, de apenas 9 meses. Mesmo sem a obrigação de se alistar pela idade, ele fez questão de lutar em defesa de Israel em um dos momentos mais difíceis da história do país.

Shtivi e Weiss foram mortos durante o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023 e seus corpos levados para Gaza.

“Idan tinha um coração puro, sempre se importava com os mais fracos”, disse sua mãe, Dalit, no funeral em Kfar Ma'as. “Ele era generoso, muito sensível e amoroso”, acrescentou a mãe, segundo noticiou o Times of Israel.

Shtivi foi dado como desaparecido por um ano até que o exército anunciou, em 7 de outubro de 2024, que ele havia sido morto e seu corpo levado para Gaza.

O irmão de Shtivi, Omri, relatou que os últimos dois anos foram insuportavelmente dolorosos. “Por dois anos eu não sabia o que tinha acontecido com você, e agora você está aqui ao meu lado, na natureza, no pomar, o lugar que você mais amava”, disse ele, dirigindo-se ao irmão durante o funeral.

Além da presença das famílias e de amigos, os funerais contaram com a presença de parentes de reféns que continuam em cativeiro em Gaza, bem como do presidente do Knesset, Amir Ohana, e dos legisladores da coalizão Ofir Sofer e Eli Dallal.