A Câmara Municipal do Rio de Janeiro recebe a exposição internacional “Cores do Mar Morto”, que poderá ser visitada gratuitamente até o dia 11, das 10h às 16h, no saguão do Palácio Pedro Ernesto. A mostra reúne registros impactantes do jovem fotógrafo israelense Moshe Bernstein, de 26 anos, que dedicou os últimos três anos a documentar o Mar Morto — “do ar, da terra e até debaixo d’água” — revelando a beleza e a dor de um paraíso em desaparecimento. No dia 8/09 a exposição contará com uma solenidade, às 14h, com a presença de autoridades, representantes da comunidade judaica e convidados. A mostra estará aberta ao público no saguão principal da Câmara Municipal, com entrada gratuita.

Mais do que uma experiência estética, a exposição representa um marco na valorização da cultura judaica na cidade. A iniciativa é da Embaixada de Israel no Brasil e da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ) e tem o apoio institucional do gabinete do vereador Flávio Valle, presidente da Frente Parlamentar de Combate ao Antissemitismo.

Flávio Valle tem se destacado por utilizar seu mandato como plataforma em defesa da memória, da cultura e dos direitos da comunidade judaica. Além de apoiar eventos culturais como este, o vereador é autor da Lei nº 8.969, que instituiu o Dia Municipal de Combate ao Antissemitismo. A data escolhida, 7 de outubro, foi incluída no calendário oficial da cidade com o objetivo de fortalecer ações educativas e preventivas contra o antissemitismo.

“Abrir as portas da Câmara Municipal para a cultura judaica é mais do que uma ação simbólica, é um compromisso concreto com a memória, a educação e o combate ao antissemitismo. Como único vereador judeu eleito nas capitais brasileiras, tenho a responsabilidade de transformar o espaço legislativo em um ambiente de valorização da nossa história e identidade. Cada projeto, cada exposição, cada iniciativa é uma forma de afirmar que o Rio de Janeiro reconhece e respeita a contribuição da comunidade judaica para o desenvolvimento da cidade.” afirma o vereador Flávio Valle.

“Ao lado da Embaixada de Israel, estamos trabalhamos para que a memória afetiva e valorosas contribuições da comunidade judaica para a cultura, as artes, a educação e outras áreas do conhecimento possam chegar ao conhecimento da população, o que apoia romper com estereótipos sobre os judeus", explica o presidente da FIERJ, Bruno Feigelson.

A vice-presidente da FIERJ e diretora de Eventos, Suzana Bennesby, adianta que esta exposição que será exibida em primeira-mão na Câmara Municipal irá para mais espaços, depois. "A ideia é trazer o que consideramos um trabalho único e inédito aqui no Brasil para pessoas que vivem ou circulam pelo Rio de Janeiro. Somos uma cidade cosmopolita e, certamente, esta exposição merece muito ser vista".