A CONIB, FISESP e StandWithUs Brasil manifestaram profunda preocupação com as recentes declarações dadas pelo presidente Lula ao SBT News. “Não satisfeito em estimular o sentimento contra os judeus no Brasil com seus ataques falaciosos e extremistas contra Israel, o presidente Lula agora ataca diretamente a comunidade judaica brasileira, uma comunidade plural e diversa politicamente. Acusar judeus de matar mulheres e crianças é uma das mais antigas acusações antissemitas da história, e é lamentável que o presidente da República promova isso em nosso país”, afirmou a CONIB em mensagem ao SBT, que divulgou a entrevista de Lula.
A Federação Israelita do Estado de São Paulo (FISESP) também afirmou que recebeu com profunda preocupação as declarações do presidente, e reiterou que "a comunidade judaica brasileira é composta por cidadãos comprometidos com a democracia, a justiça e a paz." "Somos brasileiros e judeus, e como tal, é natural que defendamos tanto o direito à vida de todos quanto a legitimidade do Estado de Israel em existir e proteger sua população", diz a nota da federação. "O presidente Lula insiste em usar termos como “genocídio” para acusar Israel, enquanto ignora que há reféns em poder do Hamas há quase dois anos, vítimas de violência física e psicológica.", completa.
A FISESP reafirma que Israel e o povo judeu desejam a paz e a convivência entre dois Estados. Mas isso só será possível com um Estado palestino livre do terrorismo do Hamas e do financiamento antissemita do Irã.
Seguiremos trabalhando incansavelmente pela verdade, pela justiça e pelo direito de Israel e do povo judeu de viverem em paz e segurança.
A StandWithUs Brasil também se manifestou, expressando profunda preocupação com as recentes declarações do presidente Lula em entrevista ao SBT Brasil. “Ao sugerir que a comunidade judaica brasileira deveria enviar carta a Benjamin Netanyahu acusando Israel de genocídio, o presidente desconsidera os 48 reféns ainda em cativeiro em Gaza e ignora as vítimas brasileiras do massacre de 7 de Outubro”, diz trecho da nota. “Além de se recusar a dialogar com lideranças judaicas e minimizar o avanço do antissemitismo, Lula retirou o Brasil da IHRA (Aliança Internacional para a Memória do Holocausto) e já comparou Israel aos nazistas, sem retratação. Essas falas reforçam estereótipos antissemitas e colocam em dúvida a lealdade dos judeus brasileiros”, conclui a nota.
