12.12.22 | Brasil
Professora da USP diz que o mundo ainda não aprendeu as lições do Holocausto
Em artigo no Jornal da USP, a professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, Maria Luiza Tucci Carneiro destaca a importância de celebrarmos a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DHDH) proclamada pela Organização Nacional das Nações Unidas (ONU) em 1948, mas avalia que, embora tenha havido muitas conquistas, o ser humano ainda não aprendeu as lições deixadas pelo genocídio armênio e pelo Holocausto.
Ela afirma que, além de celebrar o momento histórico que comoveu a todos que participavam daquela Assembleia Geral da ONU em 1948, a data de 10 de novembro nos instiga à indignação diante das constantes violações aos direitos humanos que persistem no mundo e no Brasil. No texto, Maria Lúiza destaca ainda que apesar da DHDH ter sido aprovada alguns anos após a liberação dos campos de concentração e de extermínio nazistas, dentre os quais estava Auschwitz em janeiro de 1945; apesar de esse documento ter sido aprovado por eminentes representantes políticos, juristas e culturais de todas as nações e ainda por seus trinta artigos trazerem listados os direitos básicos independentemente de nacionalidade, cor, sexo e orientação sexual, política e religiosa, as violações aos direitos humanos persistem nos dias atuais.