31.10.23 | Mundo

Manifestação em aeroporto do Daguestão contra israelenses e judeus termina com 60 detidos

Sessenta pessoas foram detidas num aeroporto em Makhachkala, capital da república russa do Daguestão, de maioria muçulmana, depois de invadirem, no domingo (29), o terminal para procurar passageiros israelenses num voo proveniente de Israel, segundo noticiou a imprensa. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia acusou a Ucrânia de ter desempenhado um papel "chave" no ataque.

De acordo com o serviço de imprensa do aeroporto, "mais de 150 participantes dos tumultos foram identificados e 60 foram detidos". Durante a ação, nove policiais ficaram feridos, dos quais dois foram hospitalizados, segundo informou o Ministério do Interior russo.

Israel fez um apelo à Rússia para que proteja “todos os cidadãos israelenses e todos os judeus”. Os Estados Unidos condenaram as “manifestações antissemitas” no Daguestão, segundo Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.

Segundo noticiou a imprensa, o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, afirmou que os acontecimentos foram "em grande parte resultado de ingerência externa", sem especificar a origem. Segundo Peskov, com as "imagens na televisão dos horrores que ocorrem na Faixa de Gaza", é "muito fácil para os inimigos se aproveitarem delas e provocarem a situação". O Kremlin também informou que o presidente russo, Vladimir Putin, analisará "as tentativas ocidentais de usar os acontecimentos no Oriente Médio para dividir a sociedade russa".

O presidente do Daguestão, Serguei Melikov, afirmou nesta segunda-feira (30) que os distúrbios foram organizados em território ucraniano, em pleno conflito armado entre Kiev e Moscou.


Receba nossas notícias

Por favor, preencha este campo.
Por favor, preencha este campo.
Por favor, preencha este campo.
Invalid Input

O conteúdo dos textos aqui publicados não necessariamente refletem a opinião da CONIB. 

Desenvolvido por CAMEJO Estratégias em Comunicação