18.03.24 | Mundo

Ataque à embaixada israelense em Buenos Aires completa 32 anos, sem punição dos responsáveis

Em 17 de março de 1992, a embaixada israelense em Buenos Aires foi alvo de uma forte explosão, que resultou na morte de 29 pessoas e deixou 242 feridos. Entre as vítimas estavam quatro israelenses, as esposas do cônsul e do primeiro secretário da embaixada de Israel em Buenos Aires, idosos de uma casa de repouso próxima e crianças que estavam em um ônibus que passava. Até hoje, 32 anos depois, ninguém foi preso ou julgado pelo atentado.

Logo após o ataque, agentes da CIA em Buenos Aires disseram ter obtido informações que apontavam para a participação da Síria no atentado terrorista. O grupo terrorista libanês Hezbollah também foi apontado como provável responsável pela execução do ato, a mando do Irã, assim como do ataque à sede da AMIA, em 1994. Mas as investigações não avançaram.

Transcorridos dois anos após o ataque à embaixada, o governo do então presidente Carlos Menem não havia implantado as medidas de segurança para prevenir um novo atentado por considerar que nada similar poderia ocorrer outra vez. E realmente o que ocorreu não foi nada similar, foi muito pior. No dia 18 de julho de 1994, às 9:53h, uma grande explosão estremeceu o entorno da rua Pasteur, 633. Uma bomba arrasou a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), causando a morte de 85 pessoas e deixando mais de 300 feridos. Também nesse caso ninguém foi preso ou acusado formalmente.


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