09.04.24 | Mundo

“Quase ninguém voltou pra casa”: Folha relata situação dos kibutzim atacados pelo Hamas

No último domingo (7), data que marca os seis meses dos ataques do Hamas a Israel em outubro do ano passado, a Folha publicou uma reportagem da jornalista Patrícia Campos Mello sobre os rastros de insegurança e destruição deixados pelos terroristas.

Segundo a reportagem, grande parte dos deslocados pelos ataques estão alocados em apartamentos custeados pelo governo na região central de Israel ou em casas de repouso. É o caso do historiador Moshe Rozen, 72, e sua esposa, Diana, 73. “Como Rozen, a grande maioria dos moradores dos locais atacados pelo Hamas há seis meses nunca mais voltou. Em Nir Yitzhak, que fica a 3 quilômetros de Gaza, viviam 600 pessoas. Seis foram mortas. Menos de 20 voltaram a viver lá”, diz a reportagem.

O kibutz Nir Oz, que fica a pouco mais de 2 km da fronteira de Gaza, teve 60% das casas destruídas. 25% dos 417 habitantes da comunidade foram assassinados ou levados como reféns pelos terroristas do Hamas. “Segundo Irit Lahav, porta-voz de Nir Oz, ainda há 37 moradores do kibutz sequestrados, entre eles um bebê, uma criança de 4 anos e idosos com mais de 80 anos”, afirma a repórter.

A reportagem ainda compartilha informações sobre o Be’eri, no qual viviam 1250 pessoas, das quais 100 foram mortas e 31 foram sequestradas, das quais 11 continuam nos cativeiros do Hamas. “Menos de cem voltaram”, disse um porta-voz do kibutz, que afirmou que um terço das casas da comunidade foram destruídas nos ataques.

O drama dos reféns sequestrados também atingiu o kibutz Gvulot, que não foi invadido por terra, mas teve 10 de seus habitantes sequestrados.


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