O ministro francês do Interior, Gerald Darmanin, condenou o aumento do antissemitismo na França, após um ataque, no sábado (24), a uma sinagoga na cidade de La Grande-Motte, no sul do país, no sábado (24). “Tentar incendiar deliberadamente uma sinagoga trata-se de um ato antissemita e, como tal, deve ser investigado e punido”, disse Darmanin, segundo noticiou a agência AP.

O presidente Emmanuel Macron também condenou o ataque, que classificou de terrorista, e pediu união aos franceses na luta contra o antissemitismo.

No domingo, dezenas de pessoas se reuniram em Paris para protestar contra o antissemitismo e todas as formas de discriminação. 

As autoridades francesas abriram investigação sobre o ataque na entrada de uma sinagoga em La Grande-Motte, que feriu um policial. Dois carros, um deles com um botijão de gás, foram incendiados em frente à sinagoga Beth Yaacov, na cidade costeira localizada a 25 km de Montpellier, informou a polícia. Após a explosão, ocorreu um incêndio na entrada da sinagoga, mas as chamas foram rapidamente extintas, segundo informou a polícia. Duas portas do templo foram danificadas.

Segundo as autoridades locais, cinco pessoas, incluindo o rabino, encontravam-se no interior da sinagoga na ocasião.

Um agente da polícia ficou ferido no ataque, assim como o principal suspeito, que foi identificado pela imprensa local como um homem argelino de 33 anos que carregava uma bandeira palestina. 

O líder da comunidade judaica, Yonathan Arfi, afirmou que o ataque foi “uma tentativa de matar judeus” durante o shabat.