O ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, disse que o grupo terrorista Hamas "não existe mais como formação militar" na Faixa de Gaza, depois de mais de 11 meses de guerra, segundo noticiou a Agência France Presse. “O Hamas está envolvido em uma guerra de guerrilhas e ainda estamos lutando contra terroristas e procurando a liderança do grupo", disse Gallant em entrevista concedida à imprensa estrangeira na segunda-feira (9) e que teve alguns trechos divulgados nesta terça (10).

Gallant explicou que as operações militares israelenses em Gaza permitiram criar "as condições necessárias" para um acordo de cessar-fogo. Neste contexto, Gallant afirmou que um acordo de trégua entre Israel e o Hamas, que permita a libertação dos reféns que continuam em cativeiro em Gaza, seria uma "oportunidade estratégica" para o Estado judeu. Trazer os reféns de volta para casa "é a coisa certa a fazer; não é apenas um dos objetivos da guerra, mas também reflete os nossos valores", disse.

"Israel deve alcançar um acordo que permita uma pausa de seis semanas e o retorno dos reféns", como parte da primeira etapa de um plano de cessar-fogo permanente proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, segundo detalhou o ministro.