O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, voltou a advertir o Hamas de que vai conhecer “um verdadeiro inferno" se o grupo terrorista não libertar os reféns até 20 de janeiro de 2025, o dia em que toma posse. “Estamos trabalhando fortemente pela libertação dos reféns”, disse Trump em entrevista coletiva em seu resort Mar-a-Lago, em Palm Beach, Flórida, segundo noticiou o Times of Israel, em matéria de Jacob Magid.

A equipe de transição de Trump tem trabalhado junto com a administração Biden nas últimas semanas para tentar garantir a libertação de reféns e um acordo de cessar-fogo antes que o presidente eleito tome posse. A iniciativa avançou nos últimos dias, embora ainda persistam grandes obstáculos, segundo autoridades dos EUA, Israel e países árabes envolvidos nas negociações.

O conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, esteve em Israel, Egito e Catar no fim de semana e disse acreditar que um acordo de cessar-fogo seria possível até o final deste mês.

Uma delegação israelense, com representantes das IDFs, Shin Bet e Mossad, viajou para Doha na segunda-feira (16) para tentar avançar nas negociações, de acordo com o Times of Israel.

O gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, informou que o governo está fazendo todo o possível para alcançar um acordo para a libertação dos reféns.

O acordo prevê a suspensão dos combates e a troca de reféns israelenses, capturados pelo grupo terrorista Hamas, por prisioneiros palestinos. Cinco ex-reféns, que foram libertadas em 2023, pediram que o governo israelense continue negociando para libertar os cerca de 100 reféns que continuam em cativeiro em Gaza.