Romi Gonen (24), Emily Damari (28) e Doron Steinbrecher (31) relataram um pouco do que passaram no cativeiro em Gaza, em declarações ao Canal 12 e divulgadas no site Times of Israel. Elas disseram que passavam a maior parte do tempo em espaços subterrâneos e escuros e mal viam a luz do dia. Tanto Emily quanto Romi foram baleadas durante o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, quando foram sequestradas. Emily perdeu dois dedos como resultado do ferimento e passou por um procedimento médico sem anestesia durante seu cativeiro.

Elas estiveram juntas por um grande período no mesmo lugar e Romy cuidou dos ferimentos de Emiliy, na mão e na perna.

Os alojamentos variavam, disseram elas. Chegaram a ficar em abrigos humanitários junto com moradores deslocados. De vez em quando, viam profissionais da saúde e recebiam remédios.

Havia acesso à televisão e rádio e isso permitiu que acompanhassem o sofrimento de seus familiares na luta pela libertação dos reféns.

Disseram que só foram informadas de que seriam libertadas algumas horas antes de serem entregues à Cruz Vermelha.

“Ficamos morrendo de medo no momento de transferência, devido à presença de terroristas armados e da multidão que cercava o carro em que estávamos em Gaza”, disse uma delas.