Familiares de reféns e ativistas saíram às ruas em Israel nesta segunda-feira (17) para marcar os 500 dias dos que continuam em cativeiro, em Gaza, após terem sido sequestrados pelo grupo terrorista Hamas no dia 7 de outubro de 2023. Os manifestantes bloquearam estradas e seguiram em passeata até o Knesset, segundo noticiou o Times of Israel.

Alguns anunciaram que iniciaram jejum de 500 minutos para pedir a libertação dos reféns. “Afinal, eles já estão em jejum há 500 dias”, disse um parente de refém.

O Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas liderou as iniciativas e os protestos sob o lema: “Tirem eles do inferno”.

O jejum começou às 11h40 e deve terminar às 20h com uma manifestação na Praça dos Reféns, em Tel Aviv.

Antes das manifestações, o refém recém-libertado Ohad Ben Ami fez um apelo por uma participação em massa nas manifestações nacionais: “Pretendo lutar por eles”.

Ben Ami foi libertado pelo Hamas no início deste mês, após 16 meses de fome e maus-tratos.

“O que manteve minhas esperanças lá foi que eu sabia que as pessoas estavam lutando por mim”, disse, ao destacar a importância de uma mobilização maior pela libertação dos 73 reféns que continuam em cativeiro.

“Vocês não têm ideia da força que isso daria àqueles que estão lá”, disse ele.