Adrien Brody venceu o Oscar de Melhor Ator por seu papel como Lászlo Tóth no filme O Brutalista, que conta a história de um arquiteto húngaro judeu que foge do Holocausto para imigrar nos Estados Unidos.

Em seu discurso na premiação, no domingo (2), em Los Angeles, o artista agradeceu à família e à Academia e abordou temas como antissemitismo e racismo. Fez uma reflexão sobre sua vida profissional, lembrando que após receber o Oscar por “O Pianista”, em 2003, enfrentou problemas para voltar a fazer outros filmes e chegou a passar por uma depressão.

"Atuar é uma profissão muito frágil. Parece muito glamourosa, e em alguns momentos é, mas algo que ganhei tendo o privilégio de voltar aqui é o de ter certa perspectiva. Não importa o que se faz ou se conquista na sua carreira, porque, de repente, tudo pode ir embora. Eu acho que o que faz dessa noite mais especial é saber disso, e a gratidão que eu tenho por ainda fazer o trabalho que amo", disse ele, segundo noticiou a imprensa.

A longa foi indicada a 10 categorias neste ano e gira em torno da história de Lazló Tóth, um arquiteto judeu que foge da perseguição nazista na Europa ao fim da Segunda Guerra Mundial e vai para os Estados Unidos em busca de uma vida melhor, reconstruindo sua carreira e seu casamento.

Adrien Brody nasceu em Nova York, em 1973, filho de pais judeus (a mãe, húngara, e o pai, modificado), atravessou os caminhos da mãe, que era artista, e se formou em artes cênicas pela American Academy of Dramatic Arts.