Homenageada na convenção da ADL (Anti-Defamation League), em Nova York, com o Prêmio de Liderança Internacional nesta terça-feira (4), a atriz israelense Gal Gadot fez um emocionado discurso em que afirma: “Meu nome é Gal, sou judia e tenho muito orgulho da minha origem”. “Pode parecer loucura ter que dizer isso, apenas para expressar um simples fato sobre quem eu sou, mas é necessário”, disse ela, ao se referir ao aumento global do antissemitismo.
"Tenho orgulho de ser judia e de ser israelense", disse Gadot. "Mas este é um momento em que muitos de nós, na comunidade judaica, tivemos que encontrar nossa voz e confrontar o ódio contra nós, mesmo que isso seja extremamente desconfortável. Nenhum de nós pode mais ignorar a explosão de ódio aos judeus ao redor do mundo. E é isso que estou fazendo, sem nenhum recurso de IA. Aqui estou eu, de pé diante de vocês hoje, dizendo, simplesmente, que meu nome é Gal e sou judia. E já tivemos demonstrações de ódio suficientes aos judeus. Então estamos aqui, juntos, pedindo a libertação de cada um dos nossos reféns. Temos que trazê-los para casa". Assista ao vídeo: https://www.instagram.com/reel/DGzSsTptPpT/?igsh=NzVlNGMya3RvMWlk
Gadot foi homenageada no evento “Never Is Now 2025” da ADL por sua defesa contra o antissemitismo e o discurso de ódio, bem como seu apoio inabalável a Israel e às comunidades judaicas em todo o mundo. Após os ataques terroristas de 7 de outubro, ela usou sua plataforma para dar vozes aos sobreviventes, pedir a libertação de reféns e responsabilizar instituições globais por omissão diante da violência praticada por terroristas do Hamas contra mulheres reféns israelenses. Suas iniciativas incluíram a realização de uma exibição privada para expor fatos dos ataques de 7 de outubro de 2023 e instar líderes internacionais — incluindo as Nações Unidas e as principais organizações de direitos das mulheres — a se posicionarem.
A ADL costuma homenagear personalidades que se destacam na luta global contra o ódio e o antissemitismo. Já foram homenageados Sacha Baron Cohen e o presidente do Conselho de Supervisão do Publicis Groupe, Maurice Levy.
