10.04.25 | Mundo

Promotor argentino pede a prisão de líder supremo do Irã por envolvimento em atentado à AMIA

O promotor Sebastián Basso pediu à Justiça argentina, nesta quarta-feira (9), a emissão de mandado de prisão internacional para o líder supremo do Irã, Ali Hosseini Khamenei, por suposto envolvimento no atentado à bomba contra a sede da AMIA, em 1994, em Buenos Aires, que causou a morte de 85 pessoas e deixou centenas de feridos.

Khamenei não estava entre os réus foragidos, procurados pela Interpol, mas agora está entre os líderes iranianos que enfrentarão julgamento à revelia. O juiz federal Daniel Rafecas decidiu prosseguir com o julgamento à revelia e já deu parecer aos demandantes e à defesa pública, segundo noticiou o jornal argentino La Nación.

O julgamento à revelia é possível graças a uma lei sancionada pelo governo e aprovada há um mês pelo Congresso.

A promotoria argumenta que Khamenei foi citado nas investigações do promotor Alberto Nisman como o principal perpetrador do ataque, mas que nunca foi alvo de um mandado de prisão devido a uma espécie de imunidade concedida a chefes de Estado.

O promotor Alberto Nisman foi assassinado em 18 de janeiro de 2015, dias antes de apresentar ao Congresso argentino denúncia contra a então presidente Cristina Kirchner por ter assinado um acordo com o Irã, pelo qual protegeria os envolvidos no ataque à AMIA em troca de favorecimentos comerciais à Argentina.


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