Oito pessoas ficaram feridas neste domingo (1º) em Boulder, no estado americano de Colorado, durante manifestação pela libertação de reféns israelenses mantidos pelo Hamas em Gaza. O suspeito está detido e foi identificado como Mohamed Sabry Soliman, 45, cidadão egípcio. Ele gritou "acabem com os sionistas", ao disparar um lança-chamas e jogar bombas incendiárias contra os manifestantes, segundo noticiou a imprensa.

O FBI classificou como um "ataque terrorista direcionado". O Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresentou acusações formais contra Mohamed Sabry Soliman, que responderá por crime de ódio e tentativa de homicídio.

É o segundo ataque em dez dias contra judeus nos EUA, No último dia 21, dois funcionários da embaixada israelense foram mortos quando saiam de evento no Museu Judaico da Capital, em Washington DC.

Quatro mulheres e quatro homens, com idades entre 52 e 88 anos, foram levados para hospitais, um deles em estado grave, segundo informou a polícia de Boulder. Há informações de que entre os feridos está uma sobrevivente do Holocausto.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, classificou o ataque como "um ato antissemita". "Estou chocado com esse atentado terrorista antissemita contra judeus em Boulder, Colorado", escreveu o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, na rede X, nesta segunda-feira (2). "É antissemitismo em estado puro, alimentado por acusações propagadas pela imprensa", destacou.