Após uma série de advertências, as forças israelenses assumiram o controle nesta segunda-feira (9) do barco Madleen, que pretendia furar o bloqueio à Gaza, e detiveram o grupo de 12 ativistas, entre eles Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Avila, que estavam a bordo.

O Madleen partiu de Catania, na região da Sicília, em 1/06 em missão organizada pela Coalizão Flotilha da Liberdade, pró-Palestina e anti-Israel, que buscava desafiar o bloqueio israelense à Faixa de Gaza e chamar atenção para a crise humanitária que se estabeleceu na região após o conflito criado com o ataque terrorista de 7 de outubro a Israel.

“A zona marítima de Gaza continua sendo uma área de conflito ativa, e o Hamas já explorou rotas marítimas para ataques terroristas, incluindo o massacre de 7 de outubro”, alertou o Ministério das Relações Exteriores, que após emitir alertas ao grupo, segundo noticiou o Times of Israel.

“Tentativas não autorizadas de romper o bloqueio são perigosas, ilegais e minam os esforços humanitários em andamento”, afirmou o ministério. O ministério pediu que “todos os atores ajam de forma responsável e canalizem a ajuda humanitária por meio de mecanismos legítimos e coordenados, e não por meio de provocação”.

O brasiliense Thiago Avila já havia participado de outra missão frustrada com destino à Faixa de Gaza. O brasileiro tem mais de 350 mil seguidores em seu perfil no Instagram e usa a página para divulgar vídeos e ações humanitárias.
Além de Thiago e Greta, também estavam na embarcação a deputada francesa do Parlamento europeu Rima Hassan e representantes da Alemanha, Turquia, Espanha e Holanda.