A França determinou o reforço da segurança em torno de locais judaicos e americanos no país, por causa do conflito entre Israel e Irã. "Vigilância especial" deve ser dada "a todos os locais que possam ser alvos de atos terroristas ou de uma potência estrangeira", disse o ministro do Interior francês, Bruno Retailleau, em comunicado dirigido aos chefes de segurança regionais, segundo noticiou a agência France Presse em matéria divulgada no Times of Israel.

O ministro recomendou o reforço da segurança em “locais de culto, escolas, edifícios estatais e institucionais, locais com muito tráfego”, incluindo “reuniões festivas, culturais ou religiosas”.

A ordem se aplica também aos “interesses israelenses e norte-americanos, bem como aos estabelecimentos da comunidade judaica”, diz o comunicado.

A França abriga a maior comunidade judaica da Europa, estimada em cerca de 460.000 pessoas. Os ataques contra judeus no país aumentaram em meio a uma onda de antissemitismo desencadeada pela guerra na Faixa de Gaza, após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023.

Nos últimos cinco anos, agências de inteligência ocidentais frustraram pelo menos 33 supostos planos terroristas apoiados pelo Irã contra alvos judaicos e israelenses na Europa e nos Estados Unidos.

Em maio do ano passado, um tribunal de Paris deteve e acusou um casal de envolvimento em conspirações iranianas para matar israelenses e judeus na Alemanha e na França.