A Universidade de Columbia anunciou na terça-feira (22) que sancionou estudantes pela ocupação de uma biblioteca em maio e por uma manifestação anti-Israel no campus na primavera de 2024. Segundo noticiou o Times of Israel, as sanções incluem punições como suspensão e expulsão de 80 estudantes, revogação de diplomas e outras restrições.

As penalidades ocorrem em momento em que a universidade enfrenta forte pressão do governo americano para conter o antissemitismo e as manifestações anti-Israel no campus. Desde o início da guerra em Gaza, desencadeada após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, a Universidade Columbia vem sendo palco de frequentes protestos anti-Israel e de casos de antissemitismo.

Por causa desses incidentes, o governo Trump cancelou US$ 400 milhões em bolsas e contratos com a escola no início deste ano.

No início desta semana, a Universidade de Columbia reformulou sua política disciplinar e anunciou uma série de medidas para conter o antissemitismo no campus e proteger estudantes judeus. Membros da comunidade judaica da universidade saudaram a iniciativa como um passo importante.

“A Columbia ainda tem muito a avançar para que estudantes judeus possam realmente se sentir seguros em seu campus”, disse em nota o deputado americano Tim Walberg, republicano de Michigan que preside o Comitê de Educação e Força de Trabalho da Câmara dos Representantes. “Continuaremos investigando o antissemitismo na Columbia e em outras universidades e desenvolvendo soluções legislativas para lidar com esse problema persistente. As instituições de ensino superior do nosso país devem cumprir suas obrigações legais sob a lei federal antidiscriminação”, destacou.