07.08.25 | Mundo

“A verdade sobre Gaza, o Hamas e a distorção dos direitos humanos”

Em artigo publicado no R7 nesta quinta (7), o presidente da CONIB, Claudio Lottenberg, afirma que “acusar Israel de genocídio é mais do que uma injustiça”. “É uma distorção deliberada da verdade e uma afronta à memória de vítimas reais desse crime ao longo da história. A guerra em Gaza é dura, sim. Mas foi provocada pelo Hamas, e Israel reage contra uma organização terrorista, não contra um povo”. Leia a seguir a íntegra do texto:

Em 7 de outubro de 2023, o Hamas assassinou, estuprou, queimou e sequestrou civis em Israel. Desde então, Israel busca desmantelar uma rede terrorista que usa civis como escudo, hospitais como esconderijo e a fome como arma de propaganda. E, mesmo assim, Israel envia alertas antes de ataques, abre corredores humanitários e continua fornecendo água, energia e alimentos — o que nenhum exército com intenção genocida faria.

No entanto, parte da esquerda internacional insiste em culpar Israel, ignorando que ainda há reféns nas mãos de terroristas, que o Irã financia e treina esses grupos há anos, que o Hamas bloqueia a entrada de ajuda humanitária, e que o Egito impede o fornecimento por sua fronteira com Gaza. Essas omissões não são ingênuas, mas escolhas ideológicas.

A Convenção da ONU define genocídio como o ato de destruir, intencionalmente, no todo ou em parte, um grupo étnico, religioso ou nacional. Essa intenção não existe por parte de Israel para quem o alvo é o Hamas. Acusar Israel de genocídio é, portanto, não apenas juridicamente insustentável, mas moralmente perverso.

A verdade precisa ser dita: o Hamas causou esta guerra, prolonga o sofrimento e usa a sua própria população como instrumento político. Israel, como qualquer democracia, tem o direito e o dever de se defender. E quem realmente se preocupa com os direitos humanos deve agir com base em fatos, não em slogans. Como disse Elie Wiesel: “Silêncio encoraja o carrasco, nunca o torturado.”

Diante do aumento global do antissemitismo e do uso político do sofrimento alheio, é hora de responsabilidade e não de oportunismo. A ética não pode ser seletiva.


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