16.09.25 | Mundo

Rubio visita sítio arqueológico em Jerusalém, em apoio à reivindicação israelense sobre o local

Em cerimônia fechada com a presença do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e do embaixador dos EUA em Israel, Mike Huckabee, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, visitou na segunda-feira (15) um sítio arqueológico em Jerusalém Oriental, em ato de reconhecimento da soberania israelense sobre o local, segundo noticiou o Times of Israel.

A visita, da qual a mídia internacional não teve acesso, marcou o mais recente endosso do governo Trump a iniciativas que, segundo a imprensa, visam consolidar as reivindicações de Israel sobre Jerusalém Oriental, que os palestinos veem como a capital de um futuro estado.

O parque arqueológico da Cidade de David fica próximo ao complexo elevado conhecido como Monte do Templo, pelos judeus, e, pelos muçulmanos, como Haram al-Sharif, ou o Nobre Santuário, um ponto crítico que já foi motivo de episódios de violência ao longo das décadas e permanece no centro do conflito israelense-palestino.

A UNESCO, órgão responsável pelo patrimônio mundial, se opôs à construção do parque no bairro palestino de Silwan.

Rubio disse que inauguraria um caminho recém-escavado anexo ao parque, conhecido como Estrada dos Peregrinos, que, segundo os arqueólogos, foi percorrido por visitantes do Segundo Templo do judaísmo há cerca de 2.000 anos.

“É um dos sítios arqueológicos mais importantes do mundo”, disse Rubio em coletiva de imprensa ao lado de Netanyahu. ”E tem um significado profundo para muitas pessoas nos Estados Unidos também".

“É uma honra estar aqui e fazer parte disso”, disse ele.

Netanyahu acrescentou que “dois mil anos após a destruição do Segundo Templo, estamos redescobrindo nosso passado e construindo nosso futuro — com base na Jerusalém de 2.000 anos atrás”. “E dou as boas-vindas hoje [a Rubio], que entende que este é o fundamento da nossa herança judaico-cristã comum. Esta é a nossa cidade. É para sempre a nossa cidade e nunca mais será dividida”, declarou.

Durante a visita, Rubio e Netanyahu conversaram sobre a guerra em Gaza, a situação dos reféns e a recente ação militar de Israel no Catar, ao que o premier israelense justificou citando a Resolução 1373 da ONU, ratificada após os ataques de 11 de setembro nos EUA, que diz que nenhum país pode abrigar ou dar refúgio a terroristas.


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