A II Jornada Interdisciplinar para o Ensino da História do Holocausto em defesa da democracia e cidadania, promovida pela B’nai B’rith Brasil em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SP), a FFLCH-USP e o LEER-USP, reuniu no sábado (25) educadores, pesquisadores e estudantes na Unibes Cultural, em São Paulo. 

O evento teve abertura solene com representantes das instituições promotoras e contou com a palestra da professora Maria Luiza Tucci Carneiro, que destacou o Holocausto como genocídio singular na história. Em seguida, Marcos Toyansk abordou o anticiganismo e George Legmann emocionou o público ao compartilhar seu testemunho como sobrevivente, após um vídeo em homenagem aos 80 anos da libertação do campo de Dachau. 

Outra sobrevivente, Ariela Pardo Segre também relatou sua saga, num depoimento tocante e envolvente.

Durante o sábado, temas como Histórias em Quadrinhos, teatro e dramaturgia e arte como instrumento pedagógico ganharam destaque nas falas de Victor Callari, Leslie Marko e João Paulo Vani. Já Maria Luiza Tucci Carneiro e Juliana Lavezo apresentaram reflexões sobre as marcas da Shoah nas artes brasileiras e a linguagem do Terceiro Reich. 🎭📖

As frentes de resistência ao nazifascismo foram abordadas pelas professoras Anna Carolina Shäfer e Yasmin Cobaiachi Utida (grupo Rosa Branca) e pela pesquisadora Nanci do Nascimento Souza, com a educação como resistência no Gueto de Varsóvia. O encerramento trouxe Blima Raizla Lorber, que falou sobre Brasileiros no Holocausto e na Resistência, seguido do lançamento do livro “Por que e como estudar sobre o Holocausto?”, organizado por Tucci Carneiro, com sessão de autógrafos e palavras do presidente nacional da B’nai B’rith Brasil, Abraham Goldstein.