01.07.22 |

Liberman corta subsídios para pais que estudam em yeshiva; medida desagrada ultraortodoxos 

O ministro israelense das Finanças, Avigdor Liberman, decidiu revogar nesta quarta-feira os subsídios para pais que estudam em tempo integral nas yeshivot. A medida desagradou os líderes políticos ultraortodoxos, de acordo com matéria de Jeremy Sharon, do Jerusalem Post. Até então os subsídios para creches estavam disponíveis para famílias nas quais os pais estudavam em tempo integral na yeshiva. Agora, para ter direito a tais subsídios, os pais precisarão trabalhar ou estudar em um instituto educacional não religioso por pelo menos 24 horas por semana, algo que impediria o estudo na yeshiva em tempo integral. O líder do Judaísmo da Torá Unida, Moshe Gafni, chamou Liberman de 'mau', enquanto o presidente do Shas, Arye Deri, qualificou a decisão como 'destrutiva e perversa'. Liberman disse que as mudanças foram adotadas para priorizar 'aqueles que trabalham e pagam impostos'. O Ministério fornece auxílio-creche para os filhos pequenos de mulheres que estudam em instituições de ensino superior ou que estão empregadas, a fim de incentivá-las a ingressar no mercado de trabalho. Os subsídios, entretanto, não estavam condicionados ao emprego, ou à falta de emprego, dos cônjuges dessas mulheres, o que significa que as famílias em que o pai era aluno de yeshivá em tempo integral também poderiam obter o auxílio. Os subsídios variam entre NIS 900 e NIS 1.300 por criança, e no total cerca de 130.000 famílias se beneficiam deles todos os anos, com o Ministério do Trabalho e Bem-Estar gastando cerca de NIS 1,2 bilhão no total, aproximadamente um terço dos quais foram para famílias ortodoxas.

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